Livingston - Guatemala

Partimos de Guatemala rumo a Puerto Barrios em ônibus aproximadamente 6 horas de viagem (Q 100 ´$ 13). Ao chegar no terminal um taxista nos levou até o porto e ali subimos numa lancha (Q50) para LIVINGSTON (1 hora). Esta parte do país equivale a nossa Amazônia, a vegetacao bem tropical e o clima bastante úmido, por hora chove e logo aparece o sol, e volta a chover ....

Aqui convivem 5 etnias diferentes mas predominam os GARIFUNAS também chamados de escravos livres, na verdade é a mistura entre indigenas caribenhos e escravos africanos. Conta a história oral que dois navios espanhóis, naufragaram no caribe e apos uma luta os escravos remaram até chegar na costa onde se refugiaram e na verdade nunca chegaram a ser ESCRAVOS propiamente dito.

Estima-se que haja 600.000 garifonas em Belize, Guatemala, São Vicente e Granadinas, Nicarágua, e Honduras.

Me senti pisando em terras africanas pela arquitetura, povo e alguns costumes como o toque do tambor. Nos hospedamos num pequeno hotel chamado AFRICAN HOUSE o nome já confirma tudo, há muitos costumes parecidos com os de Jamaica.

Dario foi a pessoa que nos acompanhou durante todo o dia, digamos um guia turístico. A cidade é muito pequenina aproximadamente 10 mil habitantes e todos vivem da pesca e sobretudo do turismo. A noite nos levou para a casa de uma mulher que de maneira muito caseira nos preparou o prato típico da cultura Garifuna: El Tapado (peixe frito refogado com leite de coco e banana).

Uma visita rápida por uma das escolas

Na manha seguinte partimos para um passeio em lancha pelo RIO DULCE ali é possível ver a comunidade ribeirinha que mora nas margens do rio.

RIO DULCE

Pequeno vilarejo de passagem do turista que vai para Belize, México, Norte de Guatemala

Ali encontra-se o Castelo Don Felipe, de fato é um forte.